Descubra os benefícios do ácido para o rosto e como escolher o melhor ativo para sua pele.
Você já ouviu falar em ácido glicólico, salicílico, mandélico… mas sabe exatamente para que serve cada um deles? Com o avanço da dermocosmética, os ácidos se tornaram protagonistas nos cuidados com a pele, oferecendo benefícios que vão desde o controle da oleosidade até a renovação celular profunda. Mas com tantos nomes e funções, é normal sentir-se perdido na hora de escolher o ideal para o seu tipo de pele.
Neste guia completo, vamos desvendar os principais tipos de ácidos usados no skincare, explicando suas características, indicações e como incorporá-los na sua rotina de forma segura e eficaz. Se você quer entender de uma vez por todas para que serve cada ácido e como eles podem transformar a sua pele, este artigo é para você.
Neste Post:
Os ácidos são ativos poderosos que atuam na pele promovendo transformações visíveis e profundas. Eles funcionam, principalmente, por meio de dois mecanismos: esfoliação química e modulação celular. Ao contrário da esfoliação física, que remove as células mortas mecanicamente, os ácidos “dissolvem” as ligações entre essas células, facilitando sua remoção e acelerando o processo natural de renovação da pele.
Esse estímulo à renovação celular ajuda a uniformizar o tom da pele, suavizar linhas finas, desobstruir poros, controlar a oleosidade e até tratar acne e manchas. Além disso, alguns tipos de ácidos têm ação hidratante, antioxidante e anti-inflamatória, tornando-os versáteis para diferentes necessidades e tipos de pele.
Tudo isso acontece em níveis mais profundos da epiderme, onde os ácidos estimulam a produção de colágeno, melhoram a textura e restauram a vitalidade da pele. Mas, para alcançar os melhores resultados, é essencial escolher o ácido certo e utilizá-lo da forma correta — respeitando sempre a concentração, frequência e o uso obrigatório do protetor solar.
Se você já se perguntou qual é o melhor ácido para tratar manchas escuras, reduzir a oleosidade, suavizar rugas ou renovar a pele sensível, saiba que existe um ácido específico para cada uma dessas necessidades — e muitas outras. O uso de ácidos no skincare se popularizou justamente por oferecer soluções eficazes e direcionadas para diferentes tipos de pele e objetivos, desde os mais simples aos mais complexos.
Mas com tantos nomes — glicólico, mandélico, salicílico, retinóico, ferúlico — é fácil se perder. Qual a diferença entre eles? Qual é indicado para peles sensíveis? Existe ácido para usar durante o dia? E qual é o mais potente para clarear melasma?
Neste guia completo, você vai encontrar uma lista de A a Z com os principais tipos de ácidos usados em cosméticos e dermocosméticos, suas funções, benefícios, cuidados e para quem são mais indicados. Se você quer montar uma rotina personalizada e segura, entender cada ácido é o primeiro passo para conquistar uma pele saudável, bonita e radiante.
Indicado para: luminosidade, firmeza e combate ao envelhecimento precoce.
O ácido ascórbico é a forma pura da vitamina C, um antioxidante poderoso que neutraliza os radicais livres, estimula a produção de colágeno e ajuda a clarear manchas. Melhora a textura e o viço da pele, sendo ideal para uso diurno (com proteção solar). Pode ser encontrado em diferentes concentrações e combinações.
Indicado para: peles sensíveis, acne, rosácea e manchas.
O ácido azelaico tem ação anti-inflamatória, antibacteriana e despigmentante. É um dos mais indicados para quem tem acne inflamada ou rosácea, pois trata a vermelhidão sem agredir. Também ajuda a clarear manchas, inclusive melasma, com baixa irritabilidade.
Indicado para: uniformizar o tom da pele e equilibrar o pH.
Derivado das frutas cítricas, esse ácido tem propriedades antioxidantes e esfoliantes suaves. Muito usado para melhorar a luminosidade da pele e auxiliar na absorção de outros ativos. Por ser mais leve, aparece em concentrações baixas nas fórmulas.
Indicado para: proteção contra o envelhecimento precoce e poluição.
Com alto poder antioxidante, o ácido ferúlico combate os radicais livres e potencializa os efeitos da vitamina C e E. É excelente para peles urbanas, pois protege contra os danos causados pela radiação UV e luz visível.
Indicado para: clareamento e uniformização do tom da pele.
Tem ação antioxidante, suaviza manchas e potencializa a ação de outros ácidos. Bastante usado em peelings leves e produtos anti-manchas.
Indicado para: renovação celular, manchas, rugas e poros dilatados.
Um dos ácidos mais populares, o glicólico é um alfa-hidroxiácido (AHA) com alto poder de penetração. Estimula a renovação da pele, reduz linhas finas, melhora a textura e uniformiza o tom. Requer cuidados com a exposição solar.
Indicado para: hidratação profunda e preenchimento de linhas finas.
Apesar do nome assustar, esse ácido não esfolia — pelo contrário, ele hidrata. Presente naturalmente na pele, sua versão tópica ajuda a reter água e devolver volume à pele ressecada e opaca. Ótimo para todas as idades e tipos de pele.
Indicado para: clareamento de manchas e melasma.
Extraído de fungos durante a fermentação do arroz, o ácido kójico tem ação despigmentante, inibindo a produção de melanina. É uma ótima alternativa ao hidroquinona, especialmente para peles sensíveis ou com tendência à hiperpigmentação.
Indicado para: peles que precisam de ação antioxidante intensiva.
É a forma mais biodisponível da vitamina C. Pode causar leve ardência em peles sensíveis, mas entrega resultados mais rápidos em luminosidade e firmeza.
Indicado para: peles secas, sensíveis ou iniciantes em ácidos.
Esse AHA é mais suave que o glicólico e possui dupla ação: esfoliante e hidratante. Melhora a textura da pele, estimula a renovação celular e ajuda na retenção de água. Ideal para quem quer começar a usar ácidos com mais segurança.
Indicado para: acne, manchas e peles sensíveis.
Com molécula maior, penetra mais lentamente na pele, tornando-se menos irritante. Possui ação antibacteriana, clareadora e renovadora. Perfeito para tratar acne inflamada e cicatrizes sem agredir a barreira cutânea.
Indicado para: hidratação potente e manutenção da barreira cutânea.
Mais hidratante que o ácido hialurônico, ajuda a manter a pele firme, elástica e protegida contra perda de água. Excelente para peles desidratadas.
Indicado para: acne severa, rugas profundas e fotoenvelhecimento.
Derivado da vitamina A, é um dos ácidos mais potentes e com mais evidência científica. Estimula a produção de colágeno, melhora a textura, controla a oleosidade e trata linhas profundas. Seu uso exige acompanhamento dermatológico.
Indicado para: peles oleosas, acneicas e com cravos.
Um beta-hidroxiácido (BHA) com ação anti-inflamatória e esfoliante. Penetra nos poros, removendo o excesso de sebo e células mortas. Ajuda a prevenir e tratar espinhas, além de reduzir os poros dilatados.
Indicado para: ação antioxidante potente e prevenção de rugas.
É um dos antioxidantes mais eficazes contra radicais livres. Pode melhorar o tom da pele, reduzir poros e estimular colágeno.
Indicado para: melasma, manchas escuras e uniformização do tom.
Age na formação de pigmento e na inflamação, sendo eficaz no clareamento da pele sem causar irritações. Pode ser usado em combinação com outros ácidos, como o kójico ou o azelaico, para potencializar os efeitos.
Indicado para: firmeza e rejuvenescimento da pele.
Um ativo menos conhecido, mas com grande potencial antioxidante. Estimula a produção de colágeno e elastina, ajudando a combater flacidez e melhorar o contorno facial. Também tem ação anti-inflamatória.
O uso de ácidos no skincare pode transformar a saúde da pele — melhorando textura, clareando manchas, controlando a oleosidade e até suavizando linhas finas. Mas para aproveitar todos esses benefícios sem prejudicar a barreira cutânea, é essencial seguir algumas recomendações de segurança.
Confira abaixo as principais dicas para usar ácidos no rosto de forma eficaz e sem riscos:
Comece com concentrações baixas
Se você nunca usou ácidos antes ou tem pele sensível, opte por versões com baixa concentração (ex: 5% de ácido glicólico ou 2% de salicílico) e observe como sua pele reage. Com o tempo, você pode aumentar a frequência ou a potência.
Introduza um ácido por vez
Evite misturar vários ácidos de uma só vez. Isso pode sensibilizar ou irritar a pele. Comece com um único ativo e veja como sua pele responde. Depois, avalie se vale a pena associar outro — de preferência, com orientação dermatológica.
Use sempre à noite (salvo exceções)
A maioria dos ácidos sensibiliza a pele ao sol. Por isso, o ideal é aplicar à noite, durante a rotina de cuidados noturnos. Ácidos como a vitamina C (ácido ascórbico) são exceção, podendo ser usados pela manhã com protetor solar.
Aposte na hidratação e na barreira cutânea
O uso de ácidos pode deixar a pele mais seca ou sensibilizada. Então, é fundamental manter a hidratação com ativos como ácido hialurônico, ceramidas e pantenol. Isso ajuda a equilibrar a ação esfoliante e protege a pele.
Nunca abra mão do protetor solar
Ácidos deixam a pele mais sensível à radiação solar, aumentando o risco de manchas e queimaduras. Por isso, o uso diário de protetor solar (FPS 30 ou mais) é obrigatório, mesmo em dias nublados ou dentro de casa.
Evite o uso em pele irritada ou lesionada
Se sua pele estiver com feridas, descamações intensas, vermelhidão ou reações alérgicas, suspenda o uso de ácidos até que a pele esteja totalmente recuperada.
Procure um dermatologista para uso de ácidos mais potentes
Ácidos como o retinóico (tretinoína) exigem prescrição médica e acompanhamento. Um profissional pode indicar o melhor ativo e a frequência de uso para o seu tipo de pele e objetivos.
É comum que, no início do uso de ácidos, a pele apresente sinais de irritação como vermelhidão, ardência, coceira ou descamação leve. Embora alguns desses efeitos sejam esperados durante a fase de adaptação, é fundamental saber como acalmar a pele e restaurar a barreira cutânea para evitar danos mais graves.
Aqui estão as melhores estratégias para cuidar da pele sensibilizada por ácidos:
Suspenda o uso do ácido imediatamente
Se sua pele está ardendo, muito vermelha ou sensível ao toque, a primeira atitude deve ser pausar o uso do ácido por alguns dias. Isso evita que a irritação evolua para uma dermatite ou queimadura química.
Hidrate intensamente com ativos calmantes
Aposte em produtos com ingredientes que restauram a barreira da pele e reduzem a inflamação, como:
Esses ativos ajudam a regenerar a pele, diminuir o desconforto e acelerar a cicatrização.
Evite qualquer outro ativo agressivo
Interrompa o uso de esfoliantes físicos, vitamina C pura, retinol, ácido salicílico, ou qualquer outro ativo potente. Mantenha sua rotina o mais simples possível, com limpeza suave, hidratação e proteção solar.
Use compressas frias ou água termal
Para aliviar a ardência ou coceira, você pode aplicar uma compressa fria de chá de camomila ou borrifar água termal gelada. Isso ajuda a reduzir a inflamação e proporciona alívio imediato.
Reduza a frequência de uso no retorno
Quando a pele estiver recuperada, volte aos ácidos de forma mais espaçada — por exemplo, apenas duas vezes por semana no início — e sempre acompanhados de uma boa hidratação.
Consulte um dermatologista se a irritação persistir
Se após 3 a 5 dias sua pele continuar muito sensível, com ardência constante ou descamação excessiva, o ideal é buscar orientação médica para evitar complicações.
Dica: A pele precisa de equilíbrio. Ao usar ácidos, lembre-se de sempre alternar com dias de hidratação intensa e proteção solar rigorosa. Assim, os resultados vêm de forma segura e saudável!
Os ácidos são poderosos aliados no skincare — renovam a pele, tratam acne, suavizam manchas e estimulam o colágeno. Mas apesar de todos os benefícios, não são indicados para todo mundo. Alguns cuidados e restrições são essenciais para garantir segurança e evitar reações indesejadas.
Veja abaixo as principais contraindicações no uso de ácidos faciais:
Pele sensibilizada, ferida ou com queimaduras
Se a pele estiver machucada, com descamação intensa, queimadura solar ou qualquer lesão ativa, não aplique ácidos. Isso pode piorar a inflamação, causar dor ou até cicatrizes.
Gestantes e lactantes
Alguns ácidos, como o retinóico (derivado da vitamina A), são contraindicados durante a gravidez e amamentação, pois podem oferecer riscos ao bebê. Nesses casos, opte por ativos mais suaves, como o ácido azelaico ou ácido hialurônico, sempre com orientação médica.
Uso recente de procedimentos estéticos
Após peelings, laser, dermaroller ou outras técnicas que fragilizam a pele, é preciso esperar a total recuperação da barreira cutânea antes de voltar a usar ácidos.
Alergia ou hipersensibilidade a algum ativo
Se você já teve reações como coceira, inchaço, vermelhidão intensa ou descamação dolorosa ao usar algum ácido, é importante evitar aquele ativo e consultar um dermatologista para encontrar uma alternativa.
Uso excessivo ou incorreto
Mesmo peles saudáveis podem sofrer se os ácidos forem usados em excesso ou combinados sem critério. Isso pode causar efeito rebote, sensibilidade, manchas e até queimaduras.
Falta de uso de protetor solar
Quem não usa protetor solar diariamente não deve aplicar ácidos, principalmente os fotossensibilizantes, como o glicólico, retinóico e mandélico. A exposição solar sem proteção pode manchar gravemente a pele sensibilizada.
Peles extremamente ressecadas ou com rosácea ativa
Ácidos mais agressivos podem piorar o quadro. Nesses casos, é fundamental usar ativos específicos para fortalecer a barreira da pele antes de introduzir qualquer tratamento ácido.
Como vimos, cada ácido tem sua função e pode ser um grande aliado nos cuidados com a pele — seja para clarear manchas, combater acne, suavizar rugas ou simplesmente manter a pele hidratada e luminosa. O segredo está em conhecer as necessidades da sua pele, escolher o ativo certo e usá-lo com orientação e constância.
Lembre-se: ao incorporar qualquer ácido na sua rotina, o uso diário de protetor solar é indispensável para proteger a pele e garantir os resultados. E, claro, sempre que possível, converse com um dermatologista para fazer escolhas mais seguras e personalizadas.
Agora que você já conhece os principais tipos de ácidos e para que serve cada um, salve este guia nos seus favoritos e compartilhe com quem também ama skincare!
Sempre introduza novos ácidos aos poucos, observe a reação da sua pele e mantenha o uso diário de protetor solar.
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Os principais ácidos usados no skincare facial são o AHA, BHA e PHA. O AHA atua na renovação da pele, o BHA combate cravos e acne, e o PHA é mais suave, ideal para peles sensíveis. Cada um tem um papel específico no cuidado com a pele. Leia Mais.
Se você está começando no skincare, o ideal é incluir um ácido por vez, usando 2 a 3 vezes por semana à noite. Comece com opções mais suaves como ácido lático (AHA) ou gluconolactona (PHA) e sempre finalize com protetor solar durante o dia. Leia Mais.
Para quem está começando, o PHA é o mais indicado por ser menos irritante. Se a pele for oleosa, o BHA (ácido salicílico) pode ser uma boa opção. Já os AHAs são ideais para peles secas ou com manchas, mas exigem mais cuidado com a fotoproteção. Leia Mais.
Atualizado em 21/04/2025
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